A remadora brasileira Fabiana Beltrame quebrou a hegemonia da Argentina nas provas de remo dos X Jogos Sul-Americanos e conquistou a medalha de ouro no Single Skiff Feminino aberto, este domingo, no Chile. A catarinense de 31 anos completou a prova em 7m48s65, quase oito segundos à frente da argentina Maria Gabriela Best (7m56s14), de 29. A chilena Antonia Schussler, de apenas 16 anos, ficou com o bronze (7m56s30).
“Acho que o fato de não ter levado o ouro ontem (sábado) me deixou ainda com mais vontade de buscar essa medalha hoje”, disse Fabiana, que na véspera ficara com a prata na prova do Single Skiff Peso-Leve, vencida pela argentina Lucia Palermo. A deste domingo é a oitava medalha da remadora do Flamengo em quatro edições da competição continental: três ouros (2002, 2010, 2014), quatro pratas (uma em 2002 e 2014 e duas em 2010) e um bronze (2006).
Na última prova da modalidade, os gaúchos Allan Bitencourt , Altenir Sartori, Leandro Tozzo e Victor Pereira, do Grêmio Náutico União, de Porto Alegre, ficaram em quarto lugar no Quatro Sem Masculino aberto, com o tempo de 6m25s85, atrás de argentinos (6m11s01), chilenos (6m13s28) e uruguaios (6m23s57).
Na avaliação do técnico principal da Seleção Brasileira, Julio Soares, “a Argentina mostrou que sua preparação antecipada os deixou em melhores condições para o evento”. Com seis ouros e uma prata em sete provas, a Argentina liderou o quadro de medalhas do remo, à frente do Brasil (um ouro e uma prata) e do Chile (três pratas e três bronzes).
“Eles têm seus barcos de desempenho e com as trocas de ciclos olímpicos as bancadas são modificadas por um atleta ou outro, mas o barco permanece e vai se alterando com remadores mais bem preparados. Diferentemente do Brasil, que ainda não tem sua identidade, sua marca, com exceção da Fabiana. Mas ela é uma e não deve ser a exceção, e sim a regra”, observou Julio.
No sábado, além da prata de Fabiana, Diego Nazário e Guilherme Gomes ficaram em sexto no Double Skiff Peso-Leve Masculino. Anderson Nocetti e Ricardo Muhle chegaram mais perto do pódio com o quarto lugar no Dois Sem Masculino. “Estamos certos que trabalhamos bem para esse período, porém esse ‘bem’ não foi o suficiente para o momento”, reconheceu o técnico da Seleção. Para Julio, "a lição dessa competição é que nossa primeira análise está coerente: precisamos nos estruturar”.
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