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Quatro com união: conheça os atletas que vão para Tóquio!

Classificado em Gavirate no mês passado, conquistando a tão sonhada vaga para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, o Quatro com Timoneiro Misto PR3 (PR3 Mix4+) da Seleção Paralímpica, promete incomodar e conquistar um resultado inédito para o Remo Nacional. Conheça um pouco mais de cada uma dos remadores que vão defender o Brasil em Tóquio!

Equipe do Quatro Com Misto PR3 durante a Regata Final de Qualificação em Gavirate
Equipe do Quatro Com Misto PR3 durante a Regata Final de Qualificação em Gavirate



Valdeni Junior da Silva

Com uma história iniciada no atletismo de velocidade, Valdeni Silva Junior, integrante do Quatro com Misto PR3, deixa sua disciplina militar transparecer durante o seu dia a dia atarefado e dedicação contínua para o remo. "Eu vivo 100% para o remo", afirma o atleta, que ainda trabalha e estuda Educação Física.

Valdeni começou a remar em 2018 e competiu sua primeira prova internacional de remo em Gavirate, no início deste mês, onde o seu barco se classificou para a Paralimpíada de Tóquio. Ele afirma que faltam palavras para descrever a emoção que foi classificar o barco.

Valdeni Silva em frente a Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, sede do clube Aldo Luz
Valdeni Silva em frente a Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, sede do clube Aldo Luz

"Somos cinco pessoas, mas dentro do barco somos um só. Mentalmente estamos unidos e agora é se manter fisicamente e buscar bons resultados em Tóquio. Vamos brigar por medalha", afirma Valdeni, que apesar do pouco tempo de remo, tem um passado de destaque no esporte, já que o atleta participou das Olimpíadas Militares em 2018. Ano em que sofreu o acidente que mudaria sua vida.

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Quando perguntado se sua história no esporte é um fenômeno, Valdeni em tom humilde responde que "o barco é o fenômeno, e cada um dentro da equipe está dedicado e focado igualmente e que o Quatro com Misto PR3 está unido mais do que nunca ", explica o atleta.

"Acredito que este é o ano que teremos a chance de escrever nosso nome na história do remo, é essa expectativa para Tóquio. Esse é o sonho, a esperança, o foco.", afirma contundente Valdeni Silva Junior, integrante do Quatro com Misto PR3 do Brasil.



Diana Barcelos de Oliveira

"Foi a melhor experiência que eu tive até hoje em um barco, os atletas não deixaram que nada tirasse o foco da vaga, estávamos super unidos. Um grupo muito maduro", é assim que Diana Barcelos, integrante do Quatro Com PR3, descreve a equipe de seu barco durante a Qualificatória de Gavirate, onde conseguiu uma vaga para as Paralimpíadas de Tóquio.

Diana começou no esporte paralímpico como parte de sua reabilitação após uma cirurgia. A sua primeira escolha foi a vela, mas o esporte acabou saindo do programa das Paralimpíadas em 2016, o que motivou Diana a procurar novos desafios e foi onde ela achou o remo.

Diana Barcelos e Jairo Klug comemorando o ouro no Mundial de Remo Sênior 2018
Diana Barcelos e Jairo Klug comemorando o ouro no Mundial de Remo Sênior 2018

Diana afirma que, apesar do remo ser um esporte extenuante e ter uma rotina de treinos pesada, os bons resultados obtidos durante diversas competições internacionais a fez empolgar com o esporte. A atleta conta que o Quatro Com PR3 tem uma energia diferente. "O ambiente de respeito, um complementa o outro, um ajuda o outro. Isso faz o barco forte. Todo mundo com muita vontade de vencer", explica a Diana.

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A atleta afirma que a briga vai ser árdua e que o foco desses Jogos está na conquista de uma vaga na Final A, inédita para o Quatro Com PR3 em Paralimpíadas, e quem sabe uma medalha. Diana conta que o remo desperta um lado competitivo mais visceral de sua personalidade e que uma vez com o barco classificado tudo é possível.

Empolgada com os campings de treinamentos, Diana conta que espera aumentar o volume de treino, remar junto com a equipe para refinar a remada e o conjunto para os Jogos. "Vamos fazer treinos estratégicos para as provas e nos aprimorar", concluiu a remadora.



Jairo Frohlich Klug

"O objetivo claro e união entre os atletas do barco fez toda a diferença em Gavirate. O objetivo claro e preciso de todos os integrantes nos fez evoluir durante a competição", conta Jairo Klug sobre a classificação do seu barco para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, durante a Regata Final de Qualificação Paralímpica realizada do início de junho deste ano.

Jairo Klug com a medalha de ouro do Double Skiff Misto PR3 conquistada no Mundial de 2018
Jairo Klug com a medalha de ouro do Double Skiff Misto PR3 conquistada no Mundial de 2018

O atleta conta que começou no remo sem pretensão e que aos poucos a importância do esporte cresceu em sua vida e isso fez com que sua dedicação aumentasse. "Sabe aquela sensação que você que vai morrer depois de uma prova? Misturada com a sensação de que valeu a pena todo o esforço? Então, é isso que me fez voltar sempre e persistir", explica Jairo.

O remador, que começou a carreira no remo olímpico aos 17 anos em 2001 e chegou a participar da Seleção Brasileira da modalidade, competindo inclusive no Pan-Americano de 2007 no Rio de Janeiro, viu a sua vida mudar depois de um acidente de moto em 2011.

Jairo explica que a transição para o para-remo foi natural. Apesar de não ter sido fácil esta mudança, foi o que manteve viva a esperança de realizar seu sonho de ir para uma edição dos Jogos Olímpicos. O sonho virou realidade em 2012, em Londres, quando o atleta integrou, pela primeira vez, a Seleção Paralímpica de Remo.

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O remador, que participa da Seleção Brasileira pela segunda vez nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, afirma que os atletas do barco estão mais focados do que nunca e que o aumento da confiança da equipe durante o mundial foi fundamental para a classificação.

"A equipe respondeu bem durante o Mundial e o conjunto está evoluindo, espero que esta evolução continue durante os campings de treinamento antes dos Jogos. Estou ansioso para remar junto com eles", explica Jairo. O atleta está concentrado 100% em Tóquio e afirma estar pronto para ir à Paralimpíada. "Tomei a segunda dose da vacina no último dia 8 (de junho) e estou pronto para viajar", conclui o Jairo.



Ana Paula Madruga de Souza

Ana Paula Souza é uma das atletas com mais experiência de remo dentro da equipe que forma o Quatro Com Timoreiro Misto PR3 que vai para os Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Mais de uma década dedicada ao esporte e oito medalhas internacionais, além de diversas medalhas nacionais, formam a carreira vitoriosa da atleta. "Remar no paralímpico é uma superação a cada remada. Uma luta contra o próprio corpo mas vale a pena", conta Ana.

Ana Paulo Souza com as três medalhas que conquistou no Brasileiro de Para-Remo 2019
Ana Paulo Souza com as três medalhas que conquistou no Brasileiro de Para-Remo 2019

"Um barco misto vai muito além do físico. Tem que ter uma união de corpo, mente e coração", explica a remadora. Empolgada com a classificação para os Jogos de Tóquio, a atleta afirma que nunca remou em um barco com uma equipe tão unida e acredita na classificação inédita do Quatro Com em uma Final A paralímpica.

"Esta é a melhor guarnição da qual eu fiz parte em toda a minha vida no remo. Estamos mais unidos do que nunca. O ego fica de fora do barco", comemora a remadora. "Todos no barco são bem verdadeiros e realistas", conclui Ana.

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A atleta de Santa Catarina está em casa, treinando ansiosa para o próximo Campo de Treinamento que começa no dia 15 de julho. "Vamos nos reunir em São Paulo e vamos ficar treinando juntos até o embarque para os Jogos. O barco tem evoluído bem, mas acredito que ainda temos mais para render, aprimorar", conta a remadora.

A trajetória de Ana começa em 2009, quando a atleta procurou uma associação de deficientes físicos em busca de um esporte para conviver melhor com sua patologia. "Queria algo que tivesse contato com a água, então me indicaram natação e remo."

De acordo com a atleta, o início no remo não foi fácil, mas a persistência e o amor pelo esporte fez com que ela superasse obstáculos e desenvolvesse uma boa técnica na remada. "Eu comi foi pedra no início, mas nunca desisti. Passei por muita coisa, mas o importante é que estou aqui e vamos para Tóquio!", comemora Ana.



Jucelino “Birigui” Silva

Jucelino Silva, o Birigui, começou no esporte muito antes de sonhar com o para-remo, chegou até a ir para um Mundial Sub 23 com a Seleção Brasileira, mas foi uma questão de tempo para o amor pelo remo paralímpico se consolidar. Aos 49 anos, o timoneiro do Quatro Com Misto PR3 vai para sua primeira Paralimpíada.

Birigui comemorando a conquista da vaga na volta para casa, no Rio de Janeiro
Birigui comemorando a conquista da vaga na volta para casa, no Rio de Janeiro

"Me sinto lisonjeado de ser timoneiro do Paralímpico, por ser deficiente eu me identifico com eles (remadores) e entendo a luta de cada um. Paralímpico é paixão", explica o atleta.

"Por duas vezes, o meu sonho bateu na trave", lembra Birigui que sonha com mais. "Agora que nos classificamos em Gavirate, vamos trabalhar para baixar o nosso tempo e buscar a Final A, inédita para o Quatro Com PR3 nas Paralimpíadas. Quem sabe até uma medalha!"

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Estratégico, sempre falando dos tempos de outras equipes e das táticas usadas no último Mundial, o timoneiro do Quatro Com PR3 afirma que os atletas do barco estão mais unidos do que nunca. "Nunca estive em um grupo tão focado e tão unido como este, estamos no caminho certo", afirma o atleta.

Quando perguntado sobre planos futuros, Jucelino afirma que acha muito difícil parar e "largar" o remo. "Eu tinha tudo pra dar errado, mas a fé que eu tenho pelo esporte, meu amor pelo remo, me salvaram. Eu não consigo me imaginar sem”, conclui Birigui.

Crédito das Imagens: Gustavo Medeiros (Valdeni Junior), DetlevSeyb/World Rowing (Diana Barcelos), Esporte Clube Pinheiros (Jairo Klug), Arquivo Pessoal (Ana Souza, Jucelino Silva)

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