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Sobral Jr – Parceria de dez anos e disciplina como marca registrada

José Carlos Gonçalves Sobral Júnior começou sua carreira no clube Botafogo de Futebol e Regatas porque morava em frente a garagem do clube e assistia de sua casa os barcos remando na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

Sobral Junior e Thiago Gomes no retorno da dupla ao remo em 2011 (Thiago de Lima/GE)Sobral Junior e Thiago Gomes no retorno da dupla ao remo em 2011 (Thiago de Lima/GE)

Como sempre gostou de esportes, decidiu tentar o remo e em pouco tempo já estava competindo. Foi no Botafogo que Sobral conheceu seu parceiro de barco e competições Thiago Gomes. "Começamos juntos, depois quando Thiago foi para o Vasco nos tornamos adversários. Mas ele voltou ao Botafogo e remamos juntos por uns 10 anos ", relembra.

A primeira convocação de Sobral para Mundiais veio ainda quando o atleta era da categoria Júnior, em 1997. A competição foi disputada na Bélgica. Depois da primeira experiência, a carreira de Sobral na Seleção Brasileira não parou mais. Foram diversos mundiais, copas do mundo, três pan-americanos e os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.

JOGOS PAN-AMERICANOS: Um dos melhores resultados internacionais na carreira de Sobral Júnior veio durante os Jogos Pan-americanos de 2003, em Santo Domingo, onde conquistou a medalha de prata no Double Skiff (2x) Peso Leve.

Thiago Gomes e Sobral Junior em entrevista no programa Mais Você em 2011 (Rede Globo)Thiago Gomes e Sobral Junior em entrevista no programa Mais Você em 2011 (Rede Globo)

O atleta também participou do Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007, e nos jogos de Guadalajara, em 2011. Sobral lembra que tinha acabado de voltar aos treinos por poucos meses quando bateu o índice para sua última participação em Pan-americanos.

SELEÇÃO: A carreira de Sobral coleciona convocações para a Seleção Brasileira, mas algumas participações foram mais especiais que outras, como o atleta conta.

"O Mundial de Sevilha, em 2002, foi muito marcante porque o Thiago (Gomes) tinha sofrido um acidente de moto e eu estava chegando na garagem logo depois do ocorrido. Ele quebrou os dois braços, ficou em coma. Quando ele se recuperou do acidente não sabíamos se ele ia voltar a remar ou não", relembra Sobral Júnior.

Thiago Gomes e Sobral Junior na sede do Brasil em Atenas, em 2003Thiago Gomes e Sobral Junior na sede do Brasil em Atenas, em 2003

Thiago Gomes teve que passar por cirurgias e colocar pinos nos braços e, depois de uma longa recuperação, voltou a remar e classificou o Double Skiff (2x) junto com Sobral Júnior para o Mundial de Sevilha. A dupla terminou a competição em quinto lugar na Final B.

"Depois disso, tivemos dois anos sensacionais entre 2003 até os Jogos de Atenas em 2004, quando ganhei o prêmio Brasil Olímpico", conta Sobral.

Foram ao menos 12 participações do remador pela Seleção Brasileira em Copas do Mundo e Mundiais. O melhor resultado foi em 2006, na Copa do Mundo da Alemanha, onde o atleta conquistou o primeiro lugar na Final B do Double Skiff Peso Leve.

VIDA APÓS O REMO: Após o Pan-Americano do Rio em 2007, Sobral Júnior decidiu que era hora de aposentar os remos. Formado em Administração de Empresas, o atleta tinha sido aprovado, após processo seletivo, para trabalhar em uma firma no Rio de Janeiro.

Célio Dias, Thiago Gomes, Thiago Almeida e Sobral Júnior em 2011 (Thiago de Lima/GE)Célio Dias, Thiago Gomes, Thiago Almeida e Sobral Júnior em 2011 (Thiago de Lima/GE)

Porém, passados alguns meses, o atleta decidiu voltar aos treinamentos. "Comecei a ter mais tempo livre, senti falta dos treinamentos e decidi voltar. Pouco tempo depois estava classificando barco para o Pan-Americano de 2011", explica Sobral. Com o início da carreira pelo Botafogo e remando por algum tempo no Vasco da Gama, Sobral conta que foi remar no Flamengo para encerrar sua carreira no clube da Gávea, seu time do coração.

Sobral Júnior trabalha na sua área de graduação, Administração de Empresas, é casado, tem um filho e ainda faz parte do Conselho Fiscal da atual gestão da CBR.

"Estou ajudando, mas quero fazer mais no futuro pelo esporte. Gostaria que as pessoas tivessem mais acesso a modalidade, que o esporte fosse mais divulgado e tivesse mais estrutura em outros estados e que um padrão brasileiro de remada fosse desenvolvido", explica e conclui Sobral Júnior.

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