Remo Brasil

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BRASILEIRA DE REMO

História

Os mais de 8.000 km de litoral brasileiro, além de centenas de rios, lagos e lagoas, são um convite natural à prática do remo. Os duelos entre barcos popularizaram-se no século XIX, com a primeira regata de que se tem registro disputada entre escaleres e baleeiras na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1851, mesmo ano da fundação do pioneiro Grupo dos Mareantes, em Niterói. Nas décadas seguintes surgiram vários clubes e sociedades de regatas, com provas comemorativas realizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, São Paulo e Pernambuco.

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Guarnição do Clube de Regatas Porto Alegre
Em 1894, os gaúchos criaram a primeira entidade dirigente do remo no país: o Comitê de Regatas, embrião da atual Federação de Remo do estado. A iniciativa partiu dos clubes Ruder-Club Porto Alegre e Ruder-Verein Germânia, fundados em 1888 e 1892, respectivamente, cuja fusão originaria o Clube de Regatas Guaiba-Porto Alegre (GPA), ainda em atividade.


O Rio de Janeiro viu a fundação de outros três clubes centenários: Club de Regatas Botafogo (1894), Club de Regatas Flamengo (1895) e Club de Regatas Vasco da Gama (1898). Em 1900, os três participaram da assembléia que transformou a União de Regatas Fluminense, instalada em 1897, em Conselho Superior de Regatas, renomeado Federação Brazileira de Sociedades de Remo (FBSR) em 1902, quando instituiu o Campeonato Brasileiro de Remo.

No ano seguinte, a entidade foi reconhecida pela FISA (Federação Internacional de Remo, fundada em 1892) como representante do esporte no país, a despeito da existência de outras entidades estaduais. A unificação veio em 1916, com a criação da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), que passou a coordenar a maioria das modalidades, incluindo o remo. Em 1919, a nova entidade assumiu a organização do Campeonato Brasileiro, com a FBSR restringindo sua atuação ao Rio de Janeiro.

Campeonato de Remo de 1905 na Praia de Botafogo.Campeonato de Remo de 1905 na Praia de Botafogo.


A CBD filiou-se à FISA em 1931. Dez anos mais tarde, no rastro das divergências que resultaram na presença de duas delegações brasileiras nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, o presidente Getúlio Vargas reorganizou o esporte nacional por decreto, estabelecendo critérios para a criação de entidades e distribuindo as modalidades entre confederações ecléticas ou especializadas. O remo, junto com o futebol e outros 21 esportes, ficou sob a guarda da CBD, sendo gerido pelo Departamento de Desportos Aquáticos até 1977, quando uma portaria do Ministério da Educação autorizou a criação de diversas confederações.

Em 25 de novembro do mesmo ano, a Assembléia Especial das Federações Estaduais de Remo - com participação de nove das dez entidades filiadas (Pará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e ausência justificada do representante do Espírito Santo Ð fundava a Confederação Brasileira de Remo, com eleição de uma diretoria provisória, tendo Lon Teixeira de Menezes (RJ) como presidente, e Henrique Licht (RS) de vice. Ex-campeão brasileiro e sul-americano de remo, que desde 1975 exercia o cargo de Diretor do Departamento de Desportos Aquáticos da CBD, Lon de Menezes foi eleito para um mandato de três anos em fevereiro de 1979. Com recursos da Loteria Esportiva, nos anos seguintes a CBR destinou verbas a mais de 20 clubes de remo em todo o país, estimulando a construção de tanques para facilitar a aprendizagem e os treinamentos, além de organizar campeonatos regionais e nacionais em diferentes categorias, como Júnior, Peso Leve e Feminino.

Ausente das Olimpíadas apenas uma vez desde 1920, o remo brasileiro conseguiu seu melhor resultado nos Jogos de Los Angeles (EUA), em 1984, com o quarto lugar no Dois Com, tripulado por Nilton Silva Alonço (t), Walter Hime Soares e Angelo Roso Neto. Vinte anos depois, em Atenas, Fabiana Beltrame fez a estréia do país no remo olímpico feminino, em 14º lugar no Single Skiff. Em 2011, a catarinense voltou a fazer história ao ganhar o primeiro ouro do país em uma etapa da Copa do Mundo, em Hamburgo, na Alemanha, e ao vencer a mesma prova no Campeonato Mundial em Bled, na Eslovênia, o melhor resultado de um remador brasileiro, até agora.

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