Remo Nacional
Coordenador do para-remo realiza visitas técnicas no Nordeste
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Criado em Quinta, 22 Junho 2017 16:27
Entre os dias 21 e 31 de maio, o Coordenador Técnico de Para-remo da CBR, Guilherme Soares, realizou visitas em quatro estados da região Nordeste. O objetivo principal das visitas foi conhecer a situação do remo adaptado nos clubes locais e propor novas formas para desenvolvimento da modalidade na região.
Da esquerda para direita: Ricardo Serrano (Presidente da Federação Pernambucana de Remo), Bruno (Técnico do Sport Club do Recife) e Guilherme SoaresRio Grande do NorteA primeira etapa da viagem foi no Rio Grande do Norte, onde Guilherme visitou dois clubes: Centro Náutico Potengy e Sport Club de Natal. Durante as visitas foram abordadas questões relacionadas à acessibilidade, formas de captação de atletas e as características de treinamento para cada categoria de remo adaptado.
Guilherme também se encontrou com o presidente da Federação Norte-Riograndense de Remo, Fernando Madruga, para discutir a inclusão de provas de para-remo no calendário estadual e a criação de uma parceria com universidades locais. O objetivo desta parceria é proporcionar aos estudantes de Educação Física uma oportunidade de estágio no remo adaptado dentro dos clubes do estado.
A estadia no Rio Grande do Norte terminou com uma visita ao SADEF-RN (Sociedade Amigos do Deficiente Físico), entidade filiada ao Comitê Paralímpico Brasileira que atua em oito modalidades paralímpicas na região. O presidente da instituição, Tércio Tinoco, aceitou a proposta apresentada por Guilherme e Fernando e irá iniciar no segundo semestre a oferta de remo adaptado feminino, classe que possui carência de atletas.
Da esquerda para direita: Sérgio Lima (Presidente do Sport Clube de Natal), Guará (vice-presidente do clube), Luiz Felipe (responsável técnico do clube) e Guilherme SoaresPernambucoEm seguida, Guilherme viajou para Pernambuco, onde visitou o Sport Club do Recife e o Clube Náutico Capibaribe. A visita no Sport Club do Recife foi acompanhada pelo presidente da Federação Pernambucana de Remo, Ricardo Serrano. No clube Capibaribe, Guilherme acompanhou o treinamento do atleta Erik Lima, da categoria PR3 (Pernas, Tronco e Braços), que participa do processo seletivo de convocação para o Mundial de setembro, na Flórida.
Duas instituições de apoio a deficientes também foram visitadas em Recife: Associação Pernambucana de Cegos (APEC) e Centro Especializado em Reabilitação de Recife. Nas duas entidades foi conversado com os responsáveis a intenção da CBR em apoiar e desenvolver atividades de remo adaptado nos clubes da região.
Da esquerda para direita: Erik Lima (atleta paralímpico da categoria PR3), Guilherme Soares e José Olmiro (técnico de remo do Clube Náutico Capibaribe)SergipeNo Sergipe, acompanhado do presidente Federação Sergipana de Remo, Geraldo Porto, Guilherme visitou o Cotinguiba Esporte Clube. Em conversa com a responsável técnica do clube, foi discutida a intenção de captar alunos das universidades locais para atuar no remo adaptado em parceria com a CBR e desenvolver a categoria no estado. Guilherme também visitou a APABB (Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil), entidade que oferece modalidades paralímpicas na região.
BahiaA última etapa da visita foi em Salvador, na Bahia, onde Guilherme acompanhou o treinamento do remador Renê Pereira, filiado ao Clube de Natação e Regatas São Salvador. Renê ficou em sexto lugar nos Jogos Paralímpicos de 2016 e foi convocado para disputar a 2ª Etapa da Copa do Mundo, na Polônia, onde também alcançou a sexta colocação na categoria PR1. Foram realizados treinos na água na nova distância de raia de 2000 metros.
Outros dois clubes baianos foram visitados: Vitória Esporte Clube e Esporte Clube Santa Cruz. Guilherme conversou com os dirigentes sobre a parceria com universidades, já que há dificuldade em desenvolver o para-remo na região. O presidente da Federação dos Clubes de Regatas da Bahia, Nyomisio Lisboa, esteve presente nas reuniões para discutir a inclusão de uma prova paralímpica no calendário estadual como forma de motivar os clubes no desenvolvimento da categoria.
Renê Pereira, atleta do Clube de Natação e Regatas São Salvador, durante treinamentoCrédito das Fotos: Confederação Brasileira de Remo