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Brasil conquista três medalhas na etapa de Varese da Copa do Mundo de remo

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A seleção brasileira de remo abriu sua participação na Copa do Mundo de remo com três medalhas conquistadas. Os pódios na etapa de Varese (Itália) vieram em regatas paralímpicas, com vitórias nas categorias PR3 Quatro Com Misto e PR2 Double Skiff Misto, além do bronze no PR3 Double Skiff Misto.

“Foi uma regata incrível, nos preparamos para esse momento. Remamos nas Paralimpíadas de Paris, mas a Marcela (Teixeira) entrou agora na equipe e estamos juntos há apenas duas semanas. Nas eliminatórias, foi um teste para ver se conseguiríamos manter o ritmo na final, e mostramos ser capazes. Nos superamos em busca do melhor resultado, sempre tentando ficar um ponto à frente dos Estados Unidos, que estiveram colados em nós durante toda a prova”, analisou Alina Dumas, do PR3 Quatro Com Misto.

Nascida na Argentina e naturalizada brasileira, Aline competiu ao lado de Marcela Teixeira, Erík Lima, Gabriel Mendes e o timoneiro Jucelino Silva, o Birigui, completando os 2.000m em 7:03.45, três segundos à frente da guarnição norte-americana.

A segunda medalha de ouro veio com Michel Pessanha e Gessyca Guerra, do PR2 Double Skiff Misto, que fizeram o tempo de 8:32.62, enquanto o bronze no PR3 Double Skiff Misto foi conquistado por Diana Barcelos e Jairo Klüg (7:20.40), atrás apenas de Alemanha e Austrália.

Já no remo olímpico, o Brasil contou com os atletas que disputaram os Jogos Olímpicos Paris 2024: Beatriz Tavares e Lucas Verthein. Remando bem desde as eliminatórias, Bia terminou em sétimo lugar na etapa, tendo vencido a final B (7:30.05) no single skiff feminino. Na versão masculina da prova, Verthein ganhou a final D (6:55.44) e encerrou sua participação em 19º.

A dupla segue treinando na Itália até a próxima etapa da Copa do Mundo, marcada para os dias 27 a 29 de junho, em Lucerna (Suíça).

Lucas Verthein e Beatriz Tavares viajam à Europa para a disputa de duas etapas da Copa do Mundo de remo

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O remo brasileiro será representado pelos atletas olímpicos Lucas Verthein e Beatriz Tavares na temporada 2025 da Copa do Mundo. A dupla faz sua estreia nesta sexta-feira, 13, na etapa de Varese (Itália), e depois tem novo compromisso no fim do mês, entre os dias 27 e 29, em Lucerna (Suíça). Ambos competem na categoria single skiff.

“Começo o ciclo com muitos sonhos e aspirações. Disputar estas etapas será muito importante para o meu desenvolvimento técnico e físico, já visando o Mundial de Xangai em setembro. Nos próximos anos, penso também em defender o meu título pan-americano em Lima 2027 e disputar os Jogos Olímpicos Los Angeles 2028. Tenho como objetivos sempre buscar os melhores resultados possíveis e representar bem o remo brasileiro”, diz Lucas, que esteve em Tóquio 2020 e Paris 2024.

As raias de Varese e Lucerna estão entre as mais tradicionais do planeta. A cidade italiana tem cerca de 80 mil habitantes e está localizada a 55km de Milão, tendo recebido os Mundiais sub-19 e sub-23 em 2022 e etapas da Copa do Mundo nos últimos dois anos. Já a cidade suíça realiza suas regatas no Lago Rotsee, de apenas 2,5km de comprimento e 250m de largura, medidas que, somadas à ausência de correnteza, tornam o local ideal para a prática de remo.

“Estou vivendo uma situação nova na minha carreira, que é iniciar um ciclo após ter disputado os Jogos Olímpicos. Participar da Copa do Mundo vai nortear o nosso trabalho, mostrar como estamos em relação aos outros países. Quero melhorar as minhas marcas, mas entendo que preciso ter calma neste começo, fazer tudo com bastante foco e de forma organizada”, explica Bia, que está acompanhada na Europa pelo treinador Ruben Scarpati.

Seguindo o planejamento desenvolvido pela Confederação Brasileira de Remo (CBR), Bia e Lucas permanecerão na Europa entre as duas competições e realizarão um training camp na Itália. Vale lembrar que, antes destas etapas da Copa do Mundo, os remadores brasileiros já haviam disputado um evento internacional na temporada: o Campeonato Sul-americano, em Assunção (Paraguai), onde mais uma vez se sagraram campeões continentais.

Crédito da foto: Luiza Moraes/COB

NOTA OFICIAL – Cancelamento do Mundial de Beach Sprint Rio de Janeiro 2025

Diante do comunicado publicado pela World Rowing nesta segunda-feira, 2 de junho, a respeito do cancelamento do Campeonato Mundial de Beach Sprint, previsto para ocorrer em outubro deste ano, no Rio de Janeiro, a Confederação Brasileira de Remo (CBR) vem a público esclarecer que:

1. O acordo firmado pela gestão anterior da CBR não oferecia garantias financeiras para a realização do evento;

2. Nos dias seguintes à tomada de posse, em 26 de abril de 2025, a nova gestão da CBR se reuniu com instituições envolvidas na organização do Mundial e, mais uma vez, se deparou com um cenário de inviabilidade econômica para o prazo exigido;

3. Solicitou o cancelamento do evento no Brasil devido à situação financeira atual da CBR e à ausência de recursos disponíveis para o financiamento de um projeto orçado em cerca de R$8 milhões;

4. Lamenta a necessidade de cancelamento do evento, mas reitera que a decisão é baseada em uma política de austeridade e gestão eficiente, pensando sempre no melhor para o remo brasileiro.

Treinador italiano campeão mundial vê potencial para o Brasil no remo costal


Convidado pela Confederação Brasileira de Remo, Dario Femminò está no país para acompanhar de perto o primeiro campeonato nacional da nova modalidade olímpica

O Campeonato Brasileiro de Remo Costal, que acontece na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC), conta com a presença do treinador italiano Dario Femminò, que tem no currículo títulos em Campeonatos Mundiais e Europeus. Especialista da nova modalidade olímpica, que fará parte do programa de Los Angeles 2028, Dario veio ao Brasil a convite da Confederação Brasileira de Remo (CBR) para ministra um workshop aos treinadores brasileiros e acompanhar de perto a competição interclubes.

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“O Brasil, pela sua geografia e pela característica de seus atletas, com uma população muito variada, tem alto potencial no remo costal. Para mim, essa nova modalidade olímpica pode trazer muitas boas oportunidades o Brasil e seus atletas. Eles possuem características físicas para fazer bem essa nova disciplina. É uma honra assistir a esse maravilhoso primeiro Campeonato Brasileiro de Remo Costal.

Dario é Doutor em Ciências do Movimento e treinador em um dos principais clubes de remo da Itália, na região da Sicília. No currículo, o técnico tem títulos como os Campeonatos Mundiais realizado em Lisboa em 2021 e Barletta em 2023, além de uma prata e dois bronzes neste tipo de competição. Em Campeonatos Europeus são quatro ouros e um bronze.

No Brasil, ele conduziu na última quinta-feira, dia 5, uma palestra sobre práticas e técnicas de Beach Sprint, a prova de velocidade do remo costal que fará parte de Los Angeles 2028.

“Vejo atletas e treinadores brasileiros muito interessados em conhecer cada vez mais o remo costal. A competição tem bastante participantes, com clubes importantes e outros menores. Eu também estou aprendendo muito. É sempre bom ter essa troca de experiências. É sempre tempo de aprender”, ressaltou Dario.

Dario pratica remo desde os dez anos e começou a carreira como treinador bem jovem, aos 20. “Meu clube precisava de um treinador e eu sempre gostei desse papel. Comecei a estudar Educação Física e a fazer outros cursos da federação de remo da Itália. Em 2011, me tornei o treinador de alto nível mais jovem da Itália”, contou Dario, que em 2020 começou a se aproximar do remo de praia. No ano seguinte, já levaria um de seus atletas ao título mundial.

A decisão de incluir o remo costal nos Jogos Olímpicos de Los Angeles veio no fim de 2023 e abriu uma janela de oportunidades para o italiano, que acredita que a modalidade tem grandes chances de ser um sucesso.

“Acho que é uma boa ideia, pois é uma categoria com muito mais visibilidade como espetáculo. É tudo muito perto do público, pode-se acompanhar toda a competição. É uma modalidade que traz mais adrenalina e acredito que o sucesso de Los Angeles 2028 fará com que o remo de praia siga no Programa Olímpico”, projeta Dario.

O treinador italiano de 42 anos fala português fluentemente. Ele estudou o idioma durante três meses em Portugal e, posteriormente, foi para Moçambique, onde passou nove meses fazendo um trabalho voluntário com crianças desfavorecidas. Lá, conheceu sua esposa, nascida no país africano que tem o português como idioma oficial. Também já esteve outras vezes no Brasil, no Rio de Janeiro, São Paulo e Ubatuba.
Texto e imagem: COB/ Daniel Varsano

Delegação brasileira muito bem representada no Mundial Master realizado na Alemanha


Uma super equipe composta por reladores de 18 clubes brasileiros de todas as regiões do país, transformou o Mundial Master da World Rowing, realizado em Brandemburgo este ano, em um verdadeiro baile!

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Corinthians foi o grande campeão geral e do masculino do evento! Mas outras equipes também fizeram bonito e marcaram presença no pódio! Aldo Luz, Riachuelo e Minas Brasília conquistaram medalhas de ouro para seus clubes.

Odilon Maia Martins, o atleta mais experiente da delegação brasileira, foi homenageado no evento por fazer parte de um clube seleto de atletas da categoria 90+! Menção honrosa para os remadores Celio Dias Amorim, Frederico Colodetti e Erly B.Neto por conquistarem o lugar mais alto do pódio no single siff em suas respectivas categorias.

Erly Neto foi o atleta com o maior número de medalhas de outro entre os brasileiros: quatro. O super Juscelino Silva, mais conhecido como Birigui, não teve descanso! Voltou das Paraolimpíadas direto para o Mundial da Alemanha, onde deixou a sua marca e conquistou a sua medalha no quatro com o Corinthians!

Parabéns às atletas Inglid B Santos, Samia N. Sulaiman e Maria de Lourdes Proença pelas medalhas de ouro conquistadas em duas provas do double skiff. Já os remadores Marcelo Pereira Macedo e Carlos Alberto de Melo Dutra, que subiram ao podio representando o Aldo Luz, o Riachuelo e a região sul do país! Parabéns a cada um de vocês que mostraram todo o espírito esportivo e de fair play neste mundial!

Destaque para os atletas do GPA e GNU que mostraram toda a resiliência do gaúcho e compareceram neste mundial e ao Clube São Salvador, único representante da região do Nordeste.

O próximo Mundial Master da World Rowing será realizado no próximo ano, em Banyoles, Espanha!

Seleção Brasileira de Beach Sprint no Mundial da Modalidade: Saiba como foi!


O Mundial de Beach Sprint da World Rowing aconteceu em Genova entre os dias 13 e 15 de setembro. O mau tempo, o vento e um mar com ondas muito fortes quase não deixaram o campeonato acontecer. Nossos atletas enfrentaram as condições adversas, inclusive um dia de atraso durante os dias de provas, e a mudança de regras ao longo do evento.

Fernandinha C4xMix

Esta foi a maior seleção brasileira que a CBR enviou para o Mundial da modalidade até hoje. O Beach Sprint é a nova modalidade olímpica e vai fazer parte do programa de Los Angeles em 2028. A novidade tem crescido exponencialmente e promete fazer história neste novo clico que se iniciou com o final dos Jogos de Paris. Pela primeira vez vamos ter duas modalidades de remo diferentes durante os Jogos.

Nossa equipe foi representada por quatro barcos e 9 atletas, mas três integrantes da Comissão Técnica. Foram dias de luta, para superar adversários e o clima adverso.

Nossos atletas fizeram bonito, passando da fase classificatória (time trials) para a fase de mata-mata (quando um barco compete diretamente com um único oponente). Infelizmente, a nossa Thalita Soares (C1xW) foi a única a não se classificar, pois as regras do evento mudaram após a sua prova.

Thalita teria a chance de se recuperar do Time Trial na repescagem, mas devido ao mau tempo e às ondas fortes, esta etapa da competição foi suspensa. O mar foi o maior algoz dos brasileiros. Os primeiros, Kyssia e Renato Cataldo (C2xMix), fizeram o melhor tempo da fase de classificação, mas levaram um caldo com direito a capotar o barco nos últimos metros de prova.

Ainda assim, nossos guerreiros não desistiram, Kyssia ficou em observação e voltou para competir nas oitavas. Apesar do esforço, as correntes marítimas tiraram os brasileiros de sua reta e a dupla ficou nas oitavas contra a Austrália. David de Souza (C1xM) também sentiu o mau tempo e ficou nas quartas de finais.

Já o nosso C4xMix, composto por atletas veteranos da modalidade e estreantes, conquistou a melhor posição brasileira na competição, chegando a ficar entre os oito primeiros do mundo. O barco composto por Vangelys Reinke, Pedro Henrique, Fernanda Nunes, Dayane Pacheco e o Timoneiro João Ferreira voaram baixo nas primeiras etapas e fizeram bonito.

A temporada da modalidade não acaba por aqui! Este ano ainda temo o primeiro Campeonato Brasileiro de Beach Sprint a ser realizado em Jurerê Internacional, Florianópolis, em dezembro, para fechar com chave de ouro o calendário do remo nacional em 2024.
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