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Erico Vicente de Souza – Do exército ao pódio Pan-Americano

Nascido em Santa Catarina, Erico Vicente de Souza nem sonhava com remo quando se mudou para o Rio de Janeiro. O sonho de continuar morando na cidade maravilhosa fez o então militar procurar a garagem do C. R. Vasco da Gama, no final da década de 60. Decisão que levou o remador ao lugar mais alto do pódio, em Jogos Pan-Americanos por duas vezes.

A dupla Erico Souza e Raul Bagattini, ouro no Dois Sem Timoneiro no Pan de 1975A dupla Erico Souza e Raul Bagattini, ouro no Dois Sem Timoneiro no Pan de 1975

O COMEÇO: Três meses depois que iniciou sua carreira no remo, Erico ganhou sua primeira prova, no Quatro Sem Timoneiro (4-), durante o Brasileiro de 1968, realizado em Porto Alegre. "Fui campeão brasileiro antes de ser campeão carioca", relembra o remador olímpico.

Anos mais tarde, em 1971, Erico se transferiu para o C. R. Flamengo e no mesmo ano conquistaria sua primeira medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos, também remando o Quatro Sem Timoneiro (4-). O barco que lhe trouxe suas primeiras vitórias não se tornaria a especialidade do atleta nos anos decorrentes de sua carreira.

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Porém, foi naquela edição dos Jogos, realizados em Cali, na Colômbia, com a equipe que conquistou as primeiras medalhas pan-americanas de ouro da história do remo brasileiro, que trouxe a Erico uma de suas melhores lembranças do esporte.

"A nossa chegada foi muito emocionante! Desfilar no carro do corpo de bombeiros... [pausa para bater no coração e controlar a voz] foi muito bom ", relembra o remador que no ano seguinte representou o país nas Olimpíadas de Munique.

DOIS SEM TIMONEIRO: O barco que se tornou a especialidade de Erico foi o Dois Sem Timoneiro (2-), um dos barcos mais técnicos da modalidade. A dupla com Raul Bagattini rendeu diversas vitórias ao longo da carreira dos dois atletas.

Primeira vitória de Erico Souza no Remo, no Brasileiro de 1968, da esquerda para direita: José de Carvalho, Antônio Maria, Nilvo Maestri e Érico Vicente de SouzaPrimeira vitória de Erico Souza no Remo, no Brasileiro de 1968, da esquerda para direita: José de Carvalho, Antônio Maria, Nilvo Maestri e Érico Vicente de Souza


"Era para termos sido campeões olímpicos. Competimos bastante na Alemanha e ganhamos algumas provas naquele país. Uma chuva de granizo fez meu companheiro de barco adoecer. Bagattini estava se sentindo muito mal, com febre. Na segunda descida, ele desmaiou no final da prova. Eu coloquei o leme contra e finalizei sozinho", explica e lamenta Erico.

Sem o granizo alemão, a dupla dava trabalho para qualquer adversário. No mesmo ano das Olimpíadas, Erico e Bagattini levaram o pais ao lugar mais alto do pódio nos Jogos Sul-Americanos de Montevidéu.

Foi o Dois Sem Timoneiro (2-) que trouxe a segunda medalha de ouro pan-americana na carreira de Erico de Souza, em 1975, no México. O remador pertence ao grupo seleto de brasileiros que subiram mais de uma vez ao lugar mais alto do pódio naquela competição.

Erico Souza recebendo a medalha de ouro no Quatro Sem Timoneiro no Pan 1971Erico Souza recebendo a medalha de ouro no Quatro Sem Timoneiro no Pan 1971

REMAR É PRECISO: Erico parou no auge da carreira, em 1976, e se despediu das raias com duas medalhas de ouro nos Jogos Sul-Americanos, uma delas no Dois Dem Timoneiro (2-).

Hoje, o atleta relembra com carinho de todas as viagens que o remo lhe proporcionou e conta com a ajuda da esposa para recontar todas as medalhas e conquistas durante sua carreira no esporte. "Conheci minha mulher durante uma regata na Lagoa", conta o remador. Pai de uma filha, Erico Vicente de Souza conclui com uma frase simples mas cheia de significado: "O remo me deu muitas alegrias".

Crédito das Imagens: Arquivo Pessoal

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