Hall da Fama
André Richer – O remador que se tornou presidente do COB
André Richer começou sua carreira do remo quando se mudou para o Rio de Janeiro para estudar Direito na Universidade do Estado da Guanabara. Nascido em Minas Gerais, o futuro Campeão de remo e advogado chegou a praticar futebol em sua adolescência.
André Richer foi presidente do Comitê Olímpico do Brasil entre 1990 e 1995 O início da carreira de remador de Richer foi no C.R. Flamengo, onde seria campeão carioca, brasileiro e sul-americano. O remador chegou a representar o País nas Olimpíadas de 1956, na Austrália, e nos Jogos Pan-Americanos de 1959, nos Estados Unidos.
Sua participação no Pan-Americano de Chicago seria a última representando o Brasil internacionalmente como remador, porém sua carreira no esporte estava longe de terminar. Em 1968, André Richer se tornaria o primeiro árbitro com licença internacional da história da modalidade. A prova foi durante os Jogos Olímpicos na Cidade do México.
DIRIGENTE: Descrito como entusiasta e dedicado, por Henrique Licht em seu livro "O Remo Através dos Tempos", André Richer dedicou toda a sua vida ao esporte, seja como atleta, árbitro ou dirigente. Sua história fora das raias de remo começou antes da criação da CBR.
Imagem do barco Oito Com conhecido como Transatlântico de Luxo, do qual Richer fazia parte jutno de José de Carvalho Filho, na disputa do Sul-Americano em 1954 Richer foi diretor e assessor da extinta CBD (Confederação Brasileira de Desportos), presidente do C.R. Flamengo por duas vezes, diretor da CBF, presidente, vice-presidente e diretor jurídico do COB. Homenageado com o título de Benemérito da CBR desde 1980.
O dirigente também foi líder de missão da equipe brasileira por seis vezes nas Olimpíadas de 1980, 1984 e 1988 e nos Jogos Pan-Americanos de 1983, 1987 e 1991.
Em 2007 recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva durante a cerimônia do Brasil Olímpico. A honraria é entregue a atletas e dirigentes de modalidades esportivas que perpetuam valores como ética, equidade, companheirismo, sentido de coletividade e respeito.
Em 2018, André Richer faleceu por conta de um AVC aos 90 anos de idade, 70 anos destes dedicados ao esporte do Brasil.
Crédito das Imagens: Arquivo Pessoal