Remo Brasil

SITE OFICIAL DA CONFEDERAÇÃO
BRASILEIRA DE REMO

Hall da Fama

Alexandre Altair Soares - A busca incessante por aprimoramento

De uma infância rechonchuda, como o atleta conta,  à um dos remadores mais técnicos de sua geração. Conheça a história de Alexandre Altair Soares: Remador Olímpico, multi medalhista panamericano, sul americano e  representante do Brasil na Seleção por mais de 10 anos. 

Por causa da irmã professora, que trabalhava em uma escola em Santa Catarina, Alexandre conheceu o remo. "Um dos professores da escola que minha irmã lecionava, era diretor de um dos clubes de remo daqui, o Aldo Luz", conta o remador. 


Alexandre Altair Soares e Gibran Cunha medalha de Prata no Panamericano de Winnipeg em 1999


Na época, durante o início de sua adolescência,  Alexandre estava um pouco acima do peso, fato que preocupava sua irmã . Foi então que o atleta começou as aulas de remo por convite do diretor do Aldo Luz. 

Logo na primera experiência em competição, em uma regata interna do clube, o remador conquistou a primeira posição e isso fez com que ele quisesse ainda mais se dedicar a modalidade. "Surgiu uma paixão pelo esporte, sabe?" Conta Alexandre. 

Paixão inexplicável: Alexandre estava completamente engajado com os teinamentos   e não demorou muito para mudar de clube. Em 1993, o remador foi  competir pelo  Martinelli. "Quando  mudei de clube, nós ganhamos tudo na categoria júnior, inclusive o Sul Americano. Foi um ano muito bom", comenta o atleta. 


Panamericano 1999: Alexandre Soares e Gibran Cunha


Winnipeg: Anos mais tarde, Alexandre iria remar o dois sem (2-) timoneiro com seu parceiro de clube, Gibran Cunha, visando os Jogos Panamericanos de Winnipeg em 1999. 

A dupla iria se dedicar aos treinos com a certeza de que faria bonito na prova. Só não esperavam uma final com um resultado tão dramático.

Menos de um segundo. Foi o que separou os atletas brasileiros do tão sonhado ouro panamericano. Terminando em segundo lugar, conquistando a medalha de prata, Alexandre e Gibran só aceitaram o resultado quando os dois viram o photo finish da prova. 

Em 2003, no Panamericano de Santo Domingo, a dupla chegaria como os favoritos daquela competição, tendo ganhado o Sul Americano no ano anterior. Porém, a pressão do favoritismo e o vento colocaram a dupla em desvantagem. 

"Na época, nós utilizamos todas as ferramentas que  tínhamos. Mas o apoio psicológico ao atleta não era algo popularizado no Brasil . Se eu pudesse mudar alguma coisa na minha carreira seria isso. Buscar mais conhecimento, muito mais cedo nessa nessa área", explica Alexandre. 

A dupla conquistou uma segunda medalha de prata na competição e ainda a medalha de bronze no quatro sem (4-) timoneiro. Santo Domingo foi uma das melhores campanhas do Brasil em número de medalhas, foram seis ao todo: quatro de prata e duas de bronze. 

curitiba_2002_4-_formiga_Alexandre_Gibran_e_Oswaldo_Kuster.jpg
Claudiomar Iung, Oswaldo Kuster, Alexandre Soares e Gibran Cunha, Sul Americano Curitiba 2002


Atlanta: Entre os melhores momentos na sua carreira, Alexandre fala com orgulho da ida aos Jogos de Atlanta em 1996 e a classificação do four skiff (4x) no pré olímpico realizado da Lagoa Rodrigo de Freitas.

"Os Jogos Olímpicos foram muito marcantes. Acho que é o sonho de todo atleta, participar de um evento desses. A raia, a concentração, representar o seu país, a vila olímpica", conta Alexandre. 

Melhores Momentos:  Apesar das medalhas panamericanas e de ter conquistado uma vaga para os Jogos Olímpicos em sua carreira, o momento mais marcante da história de Alexandre, aconteceu antes dessas competições, de acordo com o próprio atleta. 

Foi em 1998, no Sul Americano realizado na Argentina. "Aquela prova foi sensacional. Remamos contra os adversários, o vento  e o barco que estava danificado. Foi uma superação de todos da equipe e vencemos", lembra e conta Alexandre. 

Outra participação do remador que ele destaca como "remamos a prova de nossas vidas" foi durante a final B do Mundial  Sevilha em 2002 , no dois sem (2-) timoneiro ao lado de Gibran Cunha. 

"Terminamos em terceiro , nono lugar geral. Foi uma prova difícil mas o Gibran sempre foi muito competitivo, crescia em dias de competição. Nos últimos metros da prova , nós dois estávamos cansados e ele (Gibran) solta aquela voga maluca dele. Nossa! Eu me lembro que o narrador foi ao delírio, sem acreditar no que ele estava vendo", relembra Alexandre. 

No ano seguinte, a dupla iria nos representar nas três etapas da Copa do Mundo . A última delas realizada em agosto, seria para buscar uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2004. 

A terceira etapa aconteceu em Milão na Itália. A equipe brasileira terminou a competição em décimo segundo lugar e quase classificou o barco para as Olimpíadas A prova classificava os 11 primeiros. 

Alexandre lembra que mudaram a programação da competição, o que prejudicou e muito a equipe brasileira. "Por causa do vento, eles adiantaram a prova em um dia. A final B era para ter sido no sábado e passaram para a sexta. Na quinta, eu e Gibran tivemos uma prova duríssima, isso pesou no final", comenta o remador. 
Alexandre Soares integrando a equipe do 8+, Jogos Sul Americanos de Curitiba 2002

Mens sana in corpore sano: Levando apenas boas lembranças e amizades do remo, Alexandre afirma que se pudesse mudar alguma coisa  seria ter iniciado, muito mais cedo,  a  busca de conhecimento para fortalecer a mente e o emocional. 

"Em 2003 éramos os favoritos no Panamericano e perdemos antes da prova. A ansiedade e o nervosismo tomaram conta de nós . Fizemos o nosso melhor, demos sempre o nosso máximo em cada prova mas remamos sem alegria" , comenta Alexandre. 

Com a certeza do dever cumprido no remo e com uma carreira vitoriosa. Alexrande Altair Soares leva do esporte a busca de sempre melhorar, de sempre buscar aprimoramento pessoal em sua vida e carreira. A resilência e persistência para alcançar seus objetivos são características que o atleta leva consigo do esporte para sua vida diária. 

Casado e pai de uma menina, o remador se aposentou das raias em 2006 para se dedicar a sua vida profissional e empresa de produtos químicos, com a qual trabalha até hoje.  

"Sou muito grato ao esporte e as experiências que tive. O Remo impactando vidas", resume e conclui o atleta olímpico Alexandre Soares.
  
Crédito das Imagens: Reprodução Internet e acervo CBR

PATROCINADORES

Secretaria Especial do Esporte - Ministério da CidadaniaLei de Incentivo ao Esporte

APOIADORES DO REMO BRASILEIRO

Comitê Brasileiro de ClubesNutrigenikDietpro Rio CVB

FORNECEDORES OFICIAIS 

Swift Racing

CONFEDERAÇÃO FILIADA

Comitê Olímpico do BrasilComitê Paralímpico BrasileiroWorld Rowing Autoridade Brasileira de Controle de DopagemComitê Brasileiro de Clubes

Redes Sociais

Facebook - Confederação Brasileira de RemoConfederação Brasileira de Remo - InstagramConfederação Brasileira de Remo - TwitterYou TubeIssuu - Confederação Brasileira de RemoLinkedIn

Conf. Brasileira de Remo

SEDE RIO DE JANEIRO
Avenida Graça Aranha, 145, Sala 709
Centro, Rio de Janeiro, RJ – 20030-003
Telefone: (21) 2294-3342
Telefone: (21) 2294-0225
Celular: (21) 99198-2986  WhatsApp
Segunda a sexta, das 9h às 18h

ESCRITÓRIO FLORIANÓPOLIS
Rua Patrício Farias, 55, Sala 611
Itacorubi – Florianópolis, SC
CEP 88034-132
Telefone: (48) 3206-9128
Celular: (21) 99118-4620
Segunda a sexta, das 9h às 18h