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Remo meu rumo, o mapa astral, e os 60 cronistas


Quatro amigos e um sonho. Foi assim que o projeto social Remo Meu Rumo começou em julho de 2013. Funcionando na garagem de barcos do antigo Esperia, na raia da USP, em São Paulo, em parceria com o CEPEUSP,  o projeto acumula resultados positivos no desenvolvimento do remo como ferramenta educacional e de desenvolvimento de jovens com necessidades especiais diversas. Colocando essa garotada em contato com o remo, a canoagem e a natação.

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São mais de dez anos de história desde sua fundação. O casal Patricia Moreno e Ricardo Macea viram na Sinastria do Amor, um tipo de mapa astral, que deveriam fundar um projeto social e, unidos com os remadores veteranos Candido Leonelli e Ana Helena Puccetti deram início ao Instituto Remo meu Rumo. Para comemorar uma década de serviços prestados à sociedade e ao remo brasileiro, o projeto lança este ano um livro de cronicas chamado "Remando Rumo ao Futuro" e um documentário que será gravado durante a 21ª Flip em Parati.

O livro conta com cronistas de peso como Lars Grael, Mara Gabrilli, Amyr Klink e muitos médicos e professores da USP, contendo cadernos de fotografias e mais de 370 páginas. O lançamento está previsto para ser em São Paulo e Rio de Janeiro, na Livraria Travessa, e será produzido pela editora Labrador. De acordo com Ricardo, o livro é sobre inclusão, amor, esporte, saúde e vai servir de ferramenta para dialogar com o mercado. Conceitos os quais são o coração do trabalho desenvolvido pelo instituto há mais de uma década.

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Estava escrito nas estrelas: A história do Remo meu Rumo começou na raia olímpica da USP com pacientes, em sua maioria crianças, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas, onde atua a Dra, Patricia Moreno. Movida por amor e superação, a equipe do Instituto encontrou no remo e na canoagem a possibilidade de reabilitar crianças e adolescentes com deficiência física que passam por tratamento. Os resultados se tornaram visíveis: melhora do desenvolvimento físico, emocional e social.

Os quatro amigos viram no Instituto uma ferramenta eficaz de mudança na vida de crianças e adolescentes. Ricardo Macea, administrador por formação e executivo, se especializou no terceiro setor e começou a desenhar a fundação e base de trabalho do Instituto, com a mentoria de Candido Leonelli e muitos outros voluntários. Patricia Moreno  é médica ortopedista pediátrica  e sabe da importância do esporte como ferramenta de recuperação e desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Candido Leonelli, remador desde 1968, e Ana Helena Puccetti, primeira campeã sul-americana do Brasil ao lado de Patricia Moreno, Renata Görgen e Claudia Alencar em 1997, somam conhecimento, disciplina e  valores importantes para os alicerces do Instituto Remo Meu Rumo.

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O Rumo do Remo: O Instituto foi fundado e começou a funcionar com o financiamento pela LIE - Lei de Incentivo ao Esporte, que fomenta o esporte via doações de empresas. O Remo meu Rumo, hoje, se tornou referência e Ricardo segue trabalhando incansavelmente, buscando apoio de profissionais de diversas áreas, parcerias com empresas e a excelência no atendimento a jovens que chegam encaminhados da rede pública e particular.

Hoje, o Remo Meu Rumo soma mais de 800 crianças atendidas e possui aulas de canoagem e remo. Contando com professores especializados nas modalidades, como Daniela Alvarez na canoagem e Cesar Moreira, no remo, que é o treinador da Selecao Brasileira de PR1 masculina e de Renê Pereira, nosso medalhista de bonze em Tóquio 2020. Além de uma equipe completa multidisciplinar formada por psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais. As instalações do Instituto, além de barcos e equipamentos de segurança para as crianças irem treinar na raia da USP, contam com ergômetros e uma academia montada para a parte de cardio dos alunos.

Desta maneira, a equipe do Remo Meu Rumo atende e ajuda crianças e adolescentes entre seis e 22 anos, mostrando todo o potencial destes jovens para conquistar novos horizontes. Ricardo afirma que o Instituto é mais sobre rumo, que o remo é uma ferramenta educacional em todo o processo. "Nós não damos alta! As crianças entram no projeto e ficam até quando elas se sentem preparadas para novos desafios e encontram força para prosseguirem em suas vidas. O Remo meu Rumo é sobre amor".

“O Instituto Remo Meu Rumo me mostrou o verdadeiro significado da palavra viver. Comecei ver a vida de outro modo. Os amigos e a família me dão cada vez mais incentivo para continuar remando e ter forças para continuar lutando para vencer", afirma um dos alunos do Instituto, Samuel Palhares Santana.

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Remo meu MUNDO: O Instituto funciona em sete períodos na semana, em duas turmas: às segundas, terças e quintas-feiras e nas manhãs de sábado. Das 800 crianças atendidas nestes 11 anos, Ricardo explica que 20% deles são típicos e 80% atípicos e que mais da metade vem da rede pública de saúde.

As aulas não são sobre direcionar as crianças para o alto rendimento ou apenas ensinar a remar. O Remo meu Rumo busca desenvolver os alunos para que estes adquirirem uma confiança mental e física. Buscarem novos horizontes e saber que podem mais e sonhar com mais. "Meu filho de seis anos acha que o Instituto é uma escola", explica Ricardo.

O Remo não é o fim, mas o meio utilizado para que estes jovens tenham um direcionamento e acolhimento, que possam se desenvolver em um ambiente livre de estigmas e que possam adquirir confiança em si, na liberdade e ambiente saudável e seguro que o esporte proporciona.

“Acho o remo superlegal, ajudou a melhorar meu condicionamento físico e fazer novos amigos. Quero melhorar minhas pernas, estudar bastante, fazer faculdade e ser bem feliz com o que escolher", afirma Felipe Orfão Parlato, atleta do Remo meu Rumo.

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Remando para o Futuro: Nesses mais de 10 anos de história e legado de amor, O Instituto Remo Meu Rumo vai lançar um livro e gravar um documentário este ano! Com data prevista para o dia oito de agosto em São Paulo na Livraria Travessa, e uma semana depois, o lançamento será no Rio de Janeiro.

Em mais um projeto do Instituto Remo meu Rumo, o livro fala sobre experiências, amor, Remo no Mundo e o Rumo que o esporte pode dar para vidas. "O Remando para o Futuro" traz depoimentos de oito alunos, três mães atendidas pelo Instituto e cronistas com nomes de peso dentro do esporte.

São 60 cronicas reunidas e muitas fotos para contar a trajetória do projeto e sobre o esporte como ferramenta educacional e de transformação. O livro também vai estar presente na Bienal do Livro em São Paulo e na Flip, em Parati, onde parte do documentário, que conta a história do Remo meu Rumo,  será gravado pelo cineasta Guilherme Merlino.

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O remo no rumo certo: O Instituto Remo meu Rumo foi criado por quatro atletas apaixonados pela modalidade e por pessoas. Criando um legado de amor, transformação e educação através do esporte! Que o Projeto guie, por mais tantas outras décadas, mais crianças e adolescentes no caminho certo de autodescoberta e fortalecimento de corpo e mente!

Comissão de Atletas: Vanessa Cozzi participa do V Fórum das Comissões de atletas do Movimento Olímpico do Brasil


A presidente da Comissão de Atletas da CBR(CACBR), a remadora olímpica Vanessa Cozzi, participou do V Fórum de Comissões de atletas do Movimento Olímpico do Brasil, promovido pela Comissão de Atletas do COB(CACOB). O evento foi realizado em São Paulo e realizado no último final de semana.

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Contando com a presença de diversos presidentes de comissões de atletas de outras modalidades olímpicas desportivas o Fórum abordou temas importantes, tanto para os esportistas que estão na ativa, quanto para os representantes focados na gestão esportiva, como: saúde mental, transição de carreira, oportunidades oferecidas pelo Instituto Olímpico Brasileiro (IOB) e atualizações da legislação esportiva foram alguns dos assuntos tratados.

O V Fórum das Comissões de Atletas do Movimento Olímpico do Brasil ainda contou com o workshop sobre Plano de Trabalho das Comissões de Atletas, conduzido por José Finochio; e uma palestra com Hortência Marcari, a Rainha do basquete brasileiro, presente desde a primeira formação da Comissão de Atletas do COB, sobre “Lições de Vida”.

Para Vanessa Cozzi participar do fórum foi um privilégio. "Evento de alta qualidade, repleto de conhecimento, palestras inspiradoras e muita troca de experiências com atletas e ex-atletas do Brasil! Só tenho a agradecer à CACOB pela oportunidade incrível de troca de conhecimento! Vamos juntos trabalhar para o desenvolvimento dos esportes olímpicos no Brasil!", afirma a remadora.

Outro remador e membro da CACBR e representante da Comissão de Atletas da Canoagem, Estevão Lopes, atleta de Brasília, também marcou presença no evento.

“As dinâmicas melhoraram bastante. Vi essa evolução acontecendo, vários temas de relevância nesse processo todo de representação. Nós somos representantes das Comissões de Atletas, temos que absorver esse conteúdo e fazer essa ponte, que é o principal. Não pode o conteúdo ficar só em nós, presidentes ou vices das Comissões", afirma Estevão.

Podemos esperar muitas novidades e aplicação de novos conhecimentos no desenvolvimento e planejamento da Comissão de Atletas da CBR! Parabéns aos nossos representantes que se engajaram na busca e aplicação de novos conhecimentos. O desenvolvimento do Remo também passa pela educação!

Imagens e fonte: COB

Seleção Brasileira: Atletas classificados para os Jogos Olímpicos de Paris treinam na Itália


Após conquistar vaga para os Jogos Olímpicos e competir na II Copa do Mundo, realizada durante o mês de maio no lago Rotsee, Lucerna, os atletas Beatriz Tavares e Lucas Verthein treinam em Varese, Itália, se preparando para a terceira etapa da Copa do Mundo, promovida pela World Rowing. 

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A temporada de treinamentos na Europa faz parte da preparação dos atletas para as Olimpíadas e também para a III Copa do Mundo, última competição internacional, dos remadores antes de Paris 2024. Lucas e Bia foram para a Itália ao final da segunda etapa da competição realizada em Lucerna. 

Lucas Verthein colocou seu barco entre os dez mais rápidos do mundo na primeira etapa da competição e em décimo terceiro na segunda. Já Bia Tavares foi a décima quinta colocada em sua prova. Os remadores competem no single skiff masculino e feminino, barco em que vão representar o Brasil na Capital Francesa em julho. 

A III Copa do Mundo acontece entre os dias 14 e 16 de junho em Poznan, na Polônia, e é organizada e promovida pela World Rowing. Torçam por nossos atletas! 

#tbt: Última medalha brasileira em Mundiais da World Rowing


Em ano olímpico e paralímpico, um #tbt de respeito! A última medalha brasileira conquistada em Mundiais da World Rowing veio em 2022 do Para-Remo na prova double skiff Misto PR3, com os atletas Diana Barcelos e Valdeni Silva, remadores do Flamengo. Levamos a prata com um gosto de superação e com valor dourado. Vale ressaltar que esta foi a terceira medalha em Mundiais de Diana, que se juntou a um grupo seleto de para-atletas brasileiras com o mesmo número de pódios na competição mais importante da World Rowing.

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No Mundial realizado na República Checa, em 2022, fomos representados por nossa seleção paralímpica e olímpica de remo. Chegamos a três finais A: Dois sem Peso Leve feminino, single skiff feminino PR1 e no double misto PR3. Subimos ao pódio representados por Diana Barcelos e Valdeni Silva Junior, conquistando a medalha de prata em uma prova em que a frase: somos brasileiros e não desistimos nunca foi elevada a sua potência máxima.

O double skiff PR3 já era Bi-campeão Mundial, mas com outra formação. Diana remou ao lado de Jairo Klug nas duas vezes. Em 2022, Diana iria estrear uma nova guarnição no barco, com o seu outro companheiro de quatro com timoneiro PR3 Mix das Paralimpíadas de Tóquio: Valdeni da Silva Junior, que iria disputar, na raia da República Checa, o seu primeiro Mundial.

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Do Atletismo para o Remo: Com uma história iniciada no atletismo de velocidade, Valdeni Silva Junior, integrante do Quatro com Misto PR3, deixa sua disciplina militar transparecer durante o seu dia a dia atarefado, que treina, trabalha e estuda Educação Física. Valdeni começou a remar em 2018, após um acidente automobilístico, através de um projeto. Competiu sua primeira prova internacional de remo em Gavirate em 2021, onde o seu barco, na época o quatro com timoneiro PR3, se classificou para a Paralimpíada de Tóquio. Ele afirma que faltam palavras para descrever a emoção que foi classificar o barco.

Da Vela para o Remo: Diana começou no esporte paralímpico como parte de sua reabilitação após uma cirurgia. A sua primeira escolha foi a vela, mas o esporte acabou saindo do programa das Paralimpíadas em 2016, o que motivou Diana a procurar novos desafios e foi onde ela achou o remo. Diana afirma que, apesar do remo ser um esporte extenuante e ter uma rotina de treinos pesada, os bons resultados obtidos durante diversas competições internacionais a fez empolgar com o esporte.

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A prova:
Apesar de super experientes e com uma trajetória de sucesso, nada iria preparar os nossos remadores para aquela final A de Racice, na República Checa. Francos favoritos, o double skiff PR3 misto estava pronto para remar a prova de suas vidas. A Bi-campeã Mundial Diana Barcelos se juntava em sua primeira prova com o estreante em mudiais da World Rowing Valdeni da Silva Junior. Dois remadores com experiência em Paralimpíadas, em outras modalidades esportivas e muito unidos para trazer uma medalha para o Brasil.

Na largada, os brasileiros saíram na frente até os 500 metros de prova. O inesperado aconteceu e um dos remos bateu em uma das boias, fazendo o barco parar e virar de lado para a chegada. Silencio na torcida brasileira. Sem nem ao menos pensar, os nossos remadores livraram a pá do remo e viraram o barco para a direção correta e voltaram a remar. Largando novamente, dessa vez em último.

Todos os barcos tinham passado o nosso double. Diana e Valdeni nunca desistiram ou pensaram em abandonar . Quem acompanhou aquela final viu os dois brasileiros fazendo a prova de suas vidas. Quinhentos metros mais tarde, o barco brasileiro já estava em quarto. Recuperando duas posições. "Viemos remando mais forte que podíamos", explica Valdeni logo após a prova.

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Será que uma medalha seria possível? A briga pela tão sonhada medalha não foi descartada por nossos remadores. "Tínhamos tudo para quebrar o recorde nessa competição, mas infelizmente tivemos um acidente. Isso só acontece com quem está dentro da água, com quem senta no barco para remar. Então, a gente treinou muito e sofreu bastante para estar lá. Fomos de primeiro para último. Tínhamos opções: aceitava o resultado e terminava a prova em último mesmo ou nem terminava a prova. Todo mundo passou a gente, ficamos bem para trás. Mas decidimos fazer o que a gente tinha treinado para fazer: ganhar a prova. Eu e Diana, no mesmo momento, voltamos e ajeitamos o barco. Tínhamos uma estratégia, mas infelizmente o acidente fez com que buscássemos um plano B que era remar mais de 100% o tempo todo e deixar barco por barco para trás", conta Valdeni.

Nos quinhentos metros finais, o barco brasileiro passou o terceiro lugar. Medalha no pescoço não era o suficiente. Tirando mais forcas ainda, chegando à exaustão, Diana e Valdeni buscaram a segunda colocação. Conquistando assim a medalha de prata. Terceira de Diana em mundiais e primeira de Valdeni. A dupla ainda tem uma medalha de prata em Copa do Mundo conquistada em 2023, a segunda etapa da competição realizada em Varese.

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Infelizmente, não foi possível ultrapassar o barco da França, o campeão da prova naquela edição do mundial. O barco brasileiro lutou até o final, mas a raia tem dois metros e não foi possível conquistar a medalha de ouro. Choro e emoção para receber a medalha, os nossos atletas saíram de cabeça erguida, sabendo que, apesar de tudo, fizeram a prova de suas vidas, mostrando a força e lealdade brasileira, não desistindo sequer por um minuto de seus objetivos e sonhos.

Foi uma medalha de ouro pela determinação e superação. A prata foi da colocação final do barco naquela prova. Que a força e união de Diana e Valdeni sirva de exemplo para todos os atletas: somos brasileiros, não desistimos nunca!

Imagens: World Rowing

Pancho Pfaab: Conheça os planos e a carreira do novo Head Coach da Seleção Brasileira


Com uma personalidade forte e uma vontade de fazer o remo brasileiro crescer. Estas são características do novo Head Coach da Seleção Brasileira de Remo. Natural da Argentina, Guillermo Pfaab, mais conhecido como Pancho, tem dois Jogos Olímpicos no currículo, uma medalha de bronze em mundiais e três medalhas de ouro em Jogos Panamericanos, como atleta. Como treinador, tem experiência internacional na modalidade, trabalhado em outros países como  El Salvador e o seu próprio país.

Pancho Pfaab

Esse não é o primeiro time nacional que Pancho dirige ou o primeiro desafio que encara. Metódico e sistemático, ele pretende mudar a forma de pensar, selecionar e treinar a seleção brasileira. Após assumir seu cargo, o treinador pediu uma reunião com todos os técnicos de clubes no Brasil para conversar e apresentar seu planejamento para o próximo ciclo olímpico.

Em relação aos atletas, Pancho explica: "Toda vitória é do remador. Única exclusivamente do remador. Toda derrota é minha. Se eu sou o único responsável por toda derrota, o atleta tem que fazer o que eu digo". E completa: "A tarefa não é fácil, cada um dos protagonistas, remadores, Clubes, Federações e a Confederação Brasileira de Remo deverão concordar em seguir um planejamento para que nossos resultados sejam uma consequência disso e não uma mera regra de destino ou o esforço aliado de alguns poucos. Errar no planejamento é planejar para errar".

 Sabendo do desafio extremo que terá pela frente, Pancho define regras claras para a Seleção Nacional principal do Remo, Clássico, Costal e Para-Remo. O treinador divide a forma de selecionar os atletas em fases e estipula datas no planejamento apresentado: detecção, seleção, formação de guarnições e competição. As duas primeiras fases são abertas a todos os atletas que querem se candidatar para participar da Seleção Brasileira, onde serão testados em terra e depois na água. As duas últimas etapas do processo para formação de guarnições são fechadas aos remadores que se classificaram nas duas primeiras fases.

Categorias de Base: Com o propósito de impulsionar o Nebar e promover o Programa entre os clubes, o Treinador explica que a formação das equipes sub-19 estará diretamente ligada ao Núcleo de alto rendimento e o programa terá três fases especiais e apenas na última, onde são formadas as guarnições. As fases propostas em sua apresentação também têm focos distintos: A primeira no técnico, a segunda no atleta e a terceira no rendimento.

Pancho afirma, em seu planejamento e apresentação para os treinadores, que "a chave para o sucesso do desenvolvimento e sustentação do desafio que temos pela frente é o material humano que temos disponível. No âmbito estritamente esportivo, a miscigenação da população brasileira, somada à história do esporte, gera o potencial exato para alcançar nossa visão de liderar o remo na América do Sul".

Ainda afirma que a vontade é o único caminho para obter resultados, que o espírito nacional é o que modela e impulsiona o esporte para bons resultados e deve ser preservado e que o remo é um esporte individual de atuação coletiva. "O remador precisa querer estar na Seleção Brasileira", conclui Pancho Pfaab.

No seu planejamento, que se inicia já neste ano, o primeiro compromisso de Pancho como Head Coach e a Seletiva de Remo Costal e Sub-23, que acontecem entre os dias 6 e 12 de junho deste ano.

#Ajudars: Atletas de Remo ajudam vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul!

Solidariedade Olímpica! Atletas da Seleção Brasileira de Remo se unem em prol das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul!

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Alef Fontoura(Pinheiros), Evaldo Mathias Becker(Flamengo) e Daniel Lima (GNU), trabalham diariamente no resgate de famílias e animais em Porto Alegre.

Evaldo conta que teve que abrir mão do sonho Olímpico. "Eu e Piedro optamos por não ir para o Pré-Olímpico com nossas famílias e amigos em meio desse caos", explica o atleta.

Alef faz um apelo: "Nós temos guia e material para resgatar mais pessoas mas, no momento, não temos um barco para continuar nossos trabalhos".

Enquanto o barco não vem, os remadores se juntam aos voluntários no GNU e trabalham na sede do clube em Moinhos de Vento.

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